O bloquinho, o gravador e a agenda são clássicos insubstituíveis da profissão. Mas a época em que vivemos, onde qualquer um pode se considerar jornalista por causa da facilidade de divulgar imagens e informações, também oferece muitas ferramentas relativamente novas para facilitar nosso cotidiano diferenciar os profissionais da área. Confira 4 recursos muito úteis para a vida dos jornalistas.
Todos acham que sabem usar o Google mas quase todos estão errados. O bom uso do buscador envolve mais do que digitar algumas palavras-chave. Por exemplo, digitar “intext:” garante que a palavra buscada vai realmente aparecer no texto. Uma busca por “museus intext:independência” garante que a palavra ‘”independência” aparecerá no texto das buscas e não apenas ser usada para buscar termos relacionados. Outro operador importante é o filetype:, usado para filtrar as buscas de modo que só apareçam arquivos de um tipo. “Balanço filetype:pdf” mostrará apenas PDFs.
O terceiro operador mais útil é o “site:”. Com ele você pode fazer buscas dentro de um site mesmo que ele não tenha formulário de busca. Digite no Google “truque site:dino.com.br” e você verá textos com essa palavra, todos no mesmo site. É claro, você também pode combinar os operadores.
Em filmes de ficção científica ou de super-heróis, os protagonistas têm acesso a imensos bancos de dados com fotos e detalhes de todas as pessoas do mundo, entre aliados, espiões e terroristas. Se você mudar seu Facebook para o inglês, pode ter o mesmo recurso. Chama-se Graph Search e se você não tem, não imagina o que está perdendo.
Num caso como Fukushima, por exemplo, você pode imediatamente buscar “people from Brazil who live in Tokyo”. Uma matéria mais específica de imigração pode terminar em poucos cliques com “people from Porto Alegre who live in Dublin”. Você pode refinar a busca para pesquisar apenas pessoas solteiras, casadas, em certa faixa de idade ou que trabalham em certa empresa.
Aquela pauta esdrúxula que seu editor inventou e demanda personagens fãs de uma banda obscura nunca foi tão fácil. E o pessoal da editoria de gastronomia vai adorar buscas como “restaurants in New York my friends have been to”.
Acredite: furos de reportagem já foram dados com uma busca no Twitter. Certa vez, um repórter do Estadão sofria para localizar informações sobre um certo professor envolvido num escândalo do Enem. O nome do professor era incomum, mas não havia nada na internet que o incriminasse nem foi possível achá-lo na lista telefônica. Até que veio o estalo: digitar o nome do professor na busca do Twitter. Ele não tinha conta, mas um aluno dele tinha, e pá, furo de reportagem.
Uma ferramenta profissional de releases é uma mão na roda para assessores que querem enviá-los a quem interessa, e também para profissionais de jornalismo que buscam diariamente conteúdo relevante para auxiliar em suas matérias. O DINO, por exemplo, desenvolveu uma plataforma de distribuição de releases que envia conteúdo revisado, padronizado e direcionado por assunto aos jornalistas interessados. Curtiu as dicas e quer conhecer melhor o DINO para distribuir comunicados ou experimentar seu feed de notícias? Acesse o site e confira.
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