O ano de 2020 foi marcado por mudanças em decorrência da pandemia de Covid-19. Os impactos nas mais diversas áreas se tornaram evidentes, incluindo a economia. Com o isolamento social, as restrições impostas às lojas físicas resultaram em uma considerável expansão do e-commerce.
Mesmo em 2021, com todas as flexibilizações possibilitadas pelo avanço ao combate da crise sanitária mundial, a E-bit | Nielsen prevê um crescimento de 26% no e-commerce brasileiro neste ano, alcançando um faturamento de R$ 110 bilhões.
A transição de um ambiente de comércio físico para o virtual requer adaptações. A experiência de compra do cliente é afetada, uma vez que não há interação presencial com o produto. Por isso, é de extrema importância direcionar esforços para disponibilizar imagens atrativas o suficiente.
Não há dúvidas de que o trabalho exercido por um fotógrafo utilizando câmeras profissionais entregará o melhor resultado. Entretanto, com o avanço da tecnologia, os celulares passaram a carregar consigo câmeras amadoras capazes de oferecer ótimos resultados.
Os aparelhos podem ser divididos em três categorias: entrada, intermediários e top de linha. A qualidade da imagem em um smartphone de entrada será inferior à de um top de linha, logo, quanto mais atual e próximo da categoria premium da marca, melhores serão os resultados.
Ainda assim, os sensores das câmeras mais baratas conseguem entregar resultados satisfatórios se alinhados com outros fatores. Afinal, não é só a qualidade da câmera que determina a da imagem.
A iluminação é, sem dúvidas, o fator que requer maior cuidado e atenção por parte de quem irá fotografar. Ela influencia diretamente no resultado da imagem e, independentemente da câmera utilizada, se a iluminação for ruim, a qualidade será comprometida.
Há duas opções: iluminação natural ou artificial. A natural não tem mistério, uma janela aberta já é o suficiente para a luz do sol entrar e cumprir o seu papel. Porém, há uma desvantagem significativa: a variação. A iluminação solar varia conforme o tempo, e isso pode afetar na padronização das imagens, já que o processo de fotografar leva tempo.
Por outro lado, a iluminação artificial é constante, ou seja, suas imagens não precisarão ser editadas para seguirem um padrão nesse quesito. A sua desvantagem é o preço, pois demanda um investimento que varia de acordo com o equipamento escolhido.
O cenário onde as fotos serão tiradas deve ser pensado estrategicamente para que haja uma padronização e, com isso, harmonia entre o catálogo da marca. Também é importante pensá-lo como forma de valorizar os produtos, levando em consideração suas especificidades, como a cor e o tamanho.
A utilização de fundos com cores sólidas é extremamente válida e amplamente utilizada. Isso porque a sua replicação em diferentes momentos é fácil, fazendo com que seja possível manter o padrão visual.
Para produtos pequenos, há a possibilidade de comprar miniestúdios fotográficos, no formato de caixas que já venham com fundo sólido e a iluminação embutida. O valor não é alto e traz uma boa relação de custo e benefício.
O enquadramento do produto está ligado à percepção que será passada. Dependendo da forma como é posicionado e o seu ângulo, é possível trabalhar com diferentes visões.
Caso a ideia seja apenas apresentar e destacar o produto, não há erro: centralize. Para acertar nesse quesito, basta abrir as configurações da câmera e ativar as linhas guias.
Apesar de ser o mais utilizado, o caminho da centralização não é o único. É buscar diferentes possibilidades dependendo do conceito visual a ser trabalhado. Por meio deste link você pode se aprofundar no assunto.
A etapa de edição pode ser a sua melhor amiga na hora de consertar algum erros evidentes. Com o avanço das tecnologias, a edição de imagens se tornou mais fácil e acessível. Através de aplicativos de celular, como o Lightroom, Facetune, Snapseed, é possível realizar o tratamento ideal para as fotos.
A ideia com a edição, nesse caso, é não exagerar. Em fotos de produtos, é necessário conservar o máximo possível que os aproximem de uma experiência física. Por isso, não é recomendado o excesso de filtros ou distorções.
Essa fase serve para ajustar a iluminação, o contraste, remover objetos indesejados e qualquer outro ruído que possa comprometer o seu resultado.
Apesar da dificuldade enfrentada por amadores em conseguir boas fotografias para a sua marca, o estudo e entendimento dos conceitos básicos pode ser capaz de entregar resultados satisfatórios. Aqui vale a premissa do ‘treino leva à perfeição’, por isso, quanto mais se dedicar, mais rápida será a evolução nesse quesito que é imprescindível para o sucesso de qualquer e-commerce.