A produção de um release eficaz começa muito antes de escrevê-lo. Para aumentar as chances de transformá-lo em notícia, é fundamental estabelecer um contato com o jornalista e mirar o alvo certo. Portanto, antes de sair por aí disparando e-mails para centenas de pessoas só porque tem “@jornal.com.br” no endereço, leia estas dicas.
Antes de mandar o release, telefone para as redações que você gostaria que cobrissem seu cliente. Se é uma empresa de aparelhos ortodônticos, por exemplo, identifique-se e pergunte quem é o repórter que cobre pautas de saúde. Também pode dar muito resultado o caminho inverso: navegue no site do jornal e confira quem assina reportagens da editoria que te interessa. Ao ligar para o veículo de imprensa, pergunte por aquele repórter. Ao falar com ele, diga que leu as matérias X e Y, e, por causa disso, tem alguma coisa que pode lhe interessar. Só depois mande o release. Ao fazer isso, você estará muitos passos à frente de 90% dos outros assessores de imprensa.
Mesmo empresas muito grandes, cujas pautas interessam a todos os jornais, usam a estratégia de oferecer “furos” de vez em quando (no linguajar dos jornalistas isto é conhecido também como “furo de assessoria”). O lançamento de um produto novo ou a realização de um evento específico podem ser oferecidos com exclusividade para certo repórter, e mesmo assim serem reproduzidos pelos concorrentes depois. Repórteres gostam de notícias exclusivas e gostam também de contar a seus editores que a empresa X lhes ofereceu uma exclusiva. Se a notícia for relevante para aquele veículo, é sucesso na certa.
Dependendo da sensibilidade da notícia, seu release pode ser oferecido com “exclusividade” para mais de um veículo, desde que eles não concorram entre si. Por exemplo, para visitar um espaço novo, você pode convidar uma rádio, uma revista semanal e um telejornal local sem queimar o filme com nenhum dos três.
Todo release deve responder às seis perguntas fundamentais: quem fez o quê, quando, onde, como e o porquê. É incrível, mas ainda existe gente mandando releases e se esquecendo de informações fundamentais, como datas, prazos, valores de inscrições e endereços. E parece um detalhe bobo, mas você sempre deve incluir o DDD de qualquer telefone. Você nunca sabe onde seu release vai chegar.
Muitos jornalistas já tiveram a experiência de se interessar por um release e, ao ligar para a assessoria, constatar que o concurso não está pronto, que o preço do produto não foi definido, que a data do evento é provisória etc. Faça um “jornalismo preventivo” e pergunte ao seu cliente tudo aquilo que você espera que um repórter pergunte. Se seu cliente não conseguir responder, vocês ainda não estão prontos para virar notícia.
Facilite o trabalho do jornalista, incluindo fotos já no primeiro release, mas sem anexos. Basta usar links para as imagens na internet, ou para serviços como o Google Drive,Dropbox e Webhard. Assim, você adianta os inevitáveis pedidos para ilustrar a matéria mas não enche a caixa de e-mails do jornalista.
Assine seus e-mails com nome, telefone fixo (ramal inclusive) e celular, e inclua no texto do release os telefones de possíveis fontes, como o arquiteto responsável pela obra ou o chefe do grupo de pesquisa.
8. Engaje o release nas redes sociais
As ações de internet ganham mais força quando compartilhadas nas redes sociais, seja em grupos ou na própria linha do tempo, e propagadas por amigos e familiares, seguindo uma rede interminável. No entanto, procure se planejar. Qualquer ação deve ser estruturada e pensada previamente e envolver aspectos como qual é o seu público alvo, qual a melhor maneira de se comunicar com ele, onde ele está (blogs, Google, redes sociais), quantas vezes por dia ou semana é ideal manter contato com ele, além de expor novidades que atraiam e retenham o interesse do internauta, criando vínculos e aumentando o interesse pelas informações que você divulga. Com um fornecimento contínuo e variado de material relacionado ao que deseja divulgar, é mais provável que o usuário se identifique com sua marca e se torne enfim um cliente apaixonado.
Algumas ferramentas online oferecem recursos para divulgar e distribuir conteúdo na internet que otimizam o tempo gasto em outros meios como telefonemas ou disparos de e-mails (que na maioria das vezes não retorna o resultado esperado). Essas ferramentas ajudam ainda a enxugar gastos por geralmente apresentarem um custo/benefício muito mais vantajoso.
Redes sociais, blogs e agregadores de conteúdo permitem que diversos usuários compartilhem e interajam com seu material podendo propagar ainda mais seu conteúdo. Recentemente no mercado, o DINO, ferramenta criada para facilitar a vida de profissionais de comunicação, reúne todos estes recursos. Em poucos passos o usuário obtém todos os benefícios das principais tecnologias de comunicação online e também publica o material em até 70 sites, perpetuando o seu conteúdo na internet. Além disso, a plataforma permite acompanhar o desempenho de suas distribuições por meio de gráficos, números e relatórios. Assim você pode medir o desempenho de suas ações e fazer melhorias para gerar releases matadores.
Com essas dicas, você nunca mais errará na hora de produzir e divulgar um release. Caso tenha outra sugestão de dica, deixe seu comentário! Queremos saber sua opinião.
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