Para quem tem comércio, seja ele virtual ou presencial, é obrigação atender da melhor forma os clientes. Com isso, terá retorno e satisfação dos mesmos, iniciando a fidelização com a sua loja.
No que diz respeito às formas de pagamento, o diferencial de um comércio é a variedade. Porém, as tantas modalidades oferecidas na hora de finalizar a compra, devem ser de extrema segurança, tanto para o comprador quanto para o vendedor, o que tem influência direta na idoneidade do e-commerce. Ou seja, promover pagamentos seguros traz credibilidade.
A grande inovação nos meios de pagamentos é o Pix, que surge com a proposta de:
É uma nova forma de se realizar pagamentos e que pode aumentar as vendas no varejo online. No mundo, de acordo com pesquisa divulgada pelo Metrópoles, 56 países já realizam pagamentos instantâneos. A China está no topo da lista. É o país que mais os escalou através das Mobile Payment Platforms, gerando mais de 80 trilhões de yuans, em 2019.
O Pix, lançado oficialmente em 16 de novembro de 2020, pelo Banco Central do Brasil, possibilitará transferências e pagamentos em tempo real. O recurso permitirá operações bancárias sem ônus, e também poderá, no futuro, substituir os boletos, podendo mudar o hábito do usuário de débito e de dinheiro em espécie.
Tanto o comprador quanto o vendedor do e-commerce ganharão com mais essa tecnologia. O cliente terá mais uma opção para realizar o processo de compra. No momento em que ele se deparar com as formas de pagamento, lá estarão (os mais comuns): cartão de crédito, cartão de débito, boleto e Pix.
Entende-se que o Pix não irá concorrer, de forma desleal, com as modalidades de cartão de crédito à vista ou parcelado, que possuem prazos de pagamentos próprios e favoráveis. Uma vez que, ao se tratar de uma nova tecnologia, ainda nascendo, alguns clientes poderão demonstrar cautela quanto ao seu uso.
De acordo com os dados da ABECS (Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços) o mercado de cartões de crédito, débito e pré-pago, estima ter fechado o ano de 2019 com um volume financeiro no país de mais de R$ 1,8 trilhão. Se transportarmos esse dado para o mundo online, temos o cenário potencializado pela pandemia: aumento de compras não presenciais, 80% dos usuários pagam com cartão de crédito suas compras online.
A partir de novembro de 2020, por exemplo, a maquininha do PagSeguro, a Minizinha, também aceitará o Pix como forma de pagamento e, os negócios, de forma geral, podem seguir aceitando todos os meios de pagamento disponíveis no mercado (débito, crédito, refeição, QR Code e, agora, Pix).
Em se tratando de comércios online (essa modalidade também pode ser aplicada ao presencial), o cliente fará o pagamento através de um QR Code específico, o QR Code Pix, que poderá ser gerado dentro de alguns modelos dessas maquininhas.
Existem grandes chances do e-commerce brasileiro efetivamente potencializar suas vendas, conquistando mais uma parcela de clientes com o uso do Pix. O recurso, que é recente no mercado, surge como uma forma de pagamento alternativa e confiável.
Esse artigo foi escrito por Vanessa Cimino, Redatora na Red Ventures.