Growth hacking marketing é um termo que vem ganhando espaço na mídia nos últimos anos, e embora não tenha uma tradução oficial na língua portuguesa, pode ser entendido como “alavanca de crescimento no marketing”.
Growth hacking, de forma abrangente, é um processo de experimentação em todo o funil para identificar as formas mais eficientes de desenvolver um negócio. Passando por todos os processos e fluxos de marketing, atendimento, vendas, e pós-vendas. Dentro do aspecto de marketing, funciona da mesma maneira, com priorização de ações de baixo custo/esforço que trazem grandes resultados.
O “pensamento growth” se desenvolve como diferencial estratégico no qual o mercado é cada vez mais competitivo. Assim, quem descobre novos canais de atração e técnicas pouco convencionais consegue “hackear o mercado” e sair na frente da concorrência.
Com foco no topo do funil, consiste em escrever conteúdo voltado para o seu nicho de mercado, mas sem o objetivo de conversão. São materiais voltados a informação, entretenimento e lazer.
Voltado para todas as etapas do funil, consiste na criação de conteúdos educativos que visam avançar o lead na jornada de compra, com o objetivo de conversão.
Contribuindo também para a construção de autoridade no mercado de atuação, aparecer na imprensa por meio de veículos relevantes e com uma pauta bem elaborada faz com que a marca tenha aumento expressivo nas buscas orgânicas. Isso eleva a audiência do site, favorece o SEO e permite o novo contato com os visitantes pelo remarketing.
É uma estratégia indicada para resolver o SAL baixo (taxa de leads gerados pelo marketing, que são aceitos pelo time comercial), por meio de inúmeras possibilidades. Você pode se relacionar com o seu lead da maneira que quiser. Aqui a dica é concentrar esforços para aumentar o ticket médio dos melhores perfis de clientes (account-based marketing), trabalhando com o funil invertido.
A lógica é focar esforços e mais orçamento em menos leads, extremamente qualificados, para vender mais e aumentar o faturamento. Entra nessa conta a comunicação individual com os leads, envio de mimos e atendimento consultivo.
Algumas dicas para potencializar o SEO:
Vale a pena testar:
Conhecendo os fluxos de leads e clientes, e mapeando todos os pontos de quebra (espaço entre uma etapa e a próxima), o e-mail é uma ferramenta poderosa para automatizar a comunicação e reduzir perdas. Assim, dedique tempo na estruturação de excelentes réguas de relacionamento para resolver cada quebra do funil.
Movimentando R$ 4 bilhões em 2018, os programas de afiliados têm sido uma importante fonte de receita e canal de aquisição das empresas. O afiliado atua divulgando ofertas, cupons ou link dos e-commerces, e recebe uma comissão pelas vendas geradas.
Existem os programas próprios, a exemplo da Amazon e Magazine Luiza. E as plataformas que intermediam a negociação, como Hotmart, Afilio e Lomadee.
São canais de terceiros onde a audiência não é da marca, mas da plataforma. Como as redes sociais e podcast. São boas para trabalhar na atração e retenção.
É um meio barato para atingir o público de massa, mas requer criatividade e exposição da marca para surpreender. Nas estratégias B2C pode fazer sentido. Inclusive, existem agências especializadas na produção de conteúdos virais.
Além do uso conhecido para apresentar a marca no estágio inicial da jornada do consumidor, as mídias offline também funcionam para o fundo do funil, quando utilizadas de forma sagaz, como é o caso nos pontos de venda presenciais.
Consiste em fornecer valor para o lead e, em troca, ele fornece ainda mais para a empresa. Faça o lead falar sobre os problemas, a empresa, a relação dele com o que a sua empresa vende, pergunte questões que qualificam ele como um ICP.
Esta tática é comum em ferramentas de diagnóstico, calculadoras de qualquer coisa, quiz, testes, entre outros. Um bom exemplo é esta Auditoria de Google Analytics.
É uma parceria entre marcas de qualquer segmento para criar um novo produto/serviço e ambas lucram com isso. Um bom exemplo é a união da barbearia Corleone com a New Balance para criação de um produto exclusivo.
SDR ou pré-vendedor é um profissional responsável pela prospecção ativa de novos leads. Sua função consiste em encontrar os potenciais clientes mais interessantes e repassar para o atendimento dos vendedores.
Consiste em comprar espaços que promovam a melhor exposição da marca, interação e geração de leads segmentados de acordo com os objetivos de negócio da empresa.
Aproveitar a sede da empresa para realizar minieventos e meetups abertos ao mercado. Atrair leads com interesse, captar contatos, promover networking e posicionar-se como referência em determinados temas.
Eleger um representante da marca para que apresente palestras em locais de interesse, como empresas, eventos e instituições de ensino. Isso fortalece o posicionamento como referência em determinado assunto, e também facilita a geração de contatos.
Gerir e alimentar um grupo com pessoas interessadas nos temas relevantes da empresa, assim como participar ativamente de comunidades em destaque no mercado, é uma forma de estar por dentro das discussões em alta e concentrar audiência qualificada.
É um canal importante para a expansão comercial de produtos (obviamente), e também de serviços, a exemplo do MercadoLivre e GetNinjas.
O growth hacking marketing surgiu como forma de evolução natural para expandir resultados utilizando-se de meios ainda pouco habitados. No texto, elencamos 19 canais de atração que, trabalhados corretamente, e em conjunto, têm grandes chances de alavancar todas as empresas.