Material de divulgação permite que profissionais com deficiência visual, por exemplo, também tenham acesso ao conteúdo
Textos, imagens, linguagem, gestualidade, arte, enfim, são muitas as formas de se estabelecer comunicação. Todas, porém, são iguais quanto ao objetivo principal: permitir acesso à informação para o maior número de pessoas possível. E com qualidade, claro. Tratando-se de pessoas, sabemos que a diversidade social – e cultural – é imensa o que, consequentemente, exige versatilidade dos mecanismos utilizados para disseminar conteúdo.
Imaginemos então um repórter cuja a visão seja muito baixa ou nula e, assim como qualquer outro jornalista, necessite de releases para compor suas pautas. Agora, quais seriam os dois principais canais de recepção? Audição e tato. Essa primeira abre um maior leque de opções a serem trabalhadas, uma vez que faz uso do som em vários formatos. Eis o ponto crucial: o que fazer para que este profissional consiga absorver toda a informação contida nos comunicados enviados à imprensa? O “Áudio Release” seria a opção mais prática.
Como funciona?
Basicamente, trata-se da narração do conteúdo do release que é registrada e editada por programas de áudio. A fala deve ser clara, com boa adicção e numa velocidade equilibrada. O assessor grava com a própria voz o que está escrito no texto e pode contar com depoimentos de fontes – assim como é feito em entrevistas para rádio. Esse formato permite a acessibilidade por parte de daqueles que possuem visão precária e, por conta disso, têm dificuldade em fazer leituras.
O material pode ser enviado via e-mail (anexo) ou, como no caso do DINO, por ferramentas que criem Power Releases – informativos que permitem complementar o conteúdo com áudios e vídeos. Esta é a forma mais prática de garantir que todas as pessoas, sem exceção, terão acesso à informação passada pela assessoria. E sim, acessibilidade importa, e muito.
Quanto à edição dos áudios, compartilharemos duas dicas de programas que podem ser bem úteis. Eles são bem conhecidos por quem trabalha com som: “Audacity” e “Vegas“.
O primeiro é gratuito, capta e aceita diferentes formatos de arquivos além, claro de apresentar opções variadas de edição. Após finalizar as alterações, há como exportar os arquivos em MP3. Já o Vegas, gratuito apenas para teste, apresenta funções mais complexas e não é recomendado para iniciantes. Ele suporta áudios Dolby Digital e também há como trabalhar com vídeo em HD.
Que tal experimentar esse novo formato de release? Acesse o DINO e saiba como complementar seu texto para além das palavras.