Recebemos nos estúdios do DINO a jornalista, CEO e cofundadora da Contentools, Emília Chagas para um bate-papo sobre estratégias e dicas de como funcionam agências de alta produtividade. Resumimos neste post o que rolou de melhor no papo de uma hora.
Produtividade começa a vir à tona quando evoluímos profissionalmente e percebemos que o tempo é escasso, você precisa aproveitar todos as oportunidades de melhoria. Fazer seu dia render mais, otimizar tarefas para ganhar tempo, descobrir alguns hacks na sua rotina que o fazem ganhar tempo, etc. são apenas alguns exemplos do que fazem diariamente as pessoas que se consideram produtivas.
Na conversa, que de tão bacana durou uma hora, falamos bastante sobre dicas e pontos importantes que destacam uma agência como de alta produtividade. O papo foi muito inteligente e você pode ver a entrevista completa neste link.
Mas como uma hora pode ser muito tempo, decidimos resumir aqui os pontos altos da conversa para você que também quer melhorar sua produtividade.
Uma agência de alta produtividade tem preocupação com processos. Ela tem foco em entregar resultado para seu cliente, tem clara a preocupação de que só irá manter seus clientes se conseguir gerar resultados. A entrega é: “quanto você vendeu nos canais em que te ajudei a otimizar?”.
A agência necessariamente se preocupa com: recrutamento (ter e manter gente boa em seu time), escalabilidade dos serviços e processos (usar o mesmo processo para múltiplos clientes), conseguir entregar o mesmo valor para clientes dos mais diversos setores.
As top performance são agências que estão cuidando o tempo inteiro das métricas, deixando que isso se insira na cultura de tal forma que nenhuma ação é feita sem que você saiba aonde está indo. A mensuração é tanto para você, quanto para o seu cliente.
É importante saber os resultados trazidos pelo time, quanto de receita está gerando para os seus clientes, quais canais trazem essa receita e de que maneira você está chegando lá.
A produtividade é o caminho, o contrário disso é estar a mercê das oscilações de mercado.
O que justifica uma agência não perder cliente? Além desse investimento e preocupação, é você estabelecer quem você é, como missão, visão e valores da agência.
O processo de compra e a forma como tomamos decisão mudou. Hoje o cliente busca as informações sozinho e só entra em contato com a empresa no momento final.
Antigamente o vendedor participava do processo inteiro e hoje ele só participa da finalização da compra quando o cliente já está totalmente informado.
Então, como a empresa faz para participar desse processo? Fornecendo conteúdo. Se você não está fornecendo esse conteúdo, outra pessoa está e pode ser seu concorrente.
De antemão saber os canais em que vou distribuir é fundamental e essa distribuição tem 3 pontas: Canais proprietários (sites da empresa, blogs e portais); Canais emprestados (parceiros, mídia online orgânica e DINO); Canais pagos.
É importante ter esse múltiplo pois com cada um você consegue alcançar locais que com outro canal você provavelmente não alcançaria, gerando assim, autoridade e credibilidade.
Se você tem uma agência pequena, a primeira coisa a se fazer é estabelecer seus objetivos, estabelecer sua missão, em qual mercado você é mais forte e quais são suas fraquezas.
Se você é uma agência um pouco maior, deixar de olhar para a agência e olhar para o cliente. Está na hora de você olhar para o seus processos internos, saber por que o cliente está com você, o que ele está buscando e replicar metodologias que dão certo com um número maior de pessoas.
Sim. E esse conteúdo pode ser de execução do seu cliente. Você faz a criação do conteúdo, o cliente aprova e através dos profiles do cliente é feita a distribuição.
A venda social é focada muito mais no executivo, do que na empresa em si. Uma vez que você tenha uma pessoa com gabarito o suficiente para falar sobre algum assunto, isso já gera uma credibilidade maior e a estratégia que você usa pode aumentar essa prova social.
Estabelecer quem é seu cliente, o que ele está buscando e o por que ele escolhe você é fundamental.Você precisa saber como o seu conteúdo nutri a jornada de vendas do seu cliente.
No segundo momento, escolher uma equipe para a criação do conteúdo lembrando que ele deve trazer de antemão a sua proposta de valor.
Hoje no Brasil 6 em cada 10 empresas usam conteúdo para atrair público e para gerar resultado digital e esse número só cresce, então é importante buscar casos de sucesso na vertical desse cliente.
Provavelmente esse cliente não entende ainda a jornada que o consumidor atual faz. É preciso que ele entenda a diferença do consumidor 2.0 e 3.0.
O consumidor 3.0 vai atrás da informação primeiro, comprando a credibilidade.
Então, se você não fornece essa informação, alguém vai fornecer e como já dito pode ser o concorrente.
Esses foram algum dos temas abordados em nosso Webinar e você pode ver a entrevista completa neste link.