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Imagens desempenham um papel complementar, mas importante, no ranqueamento de uma página em resultados orgânicos de busca. O algoritmo Panda, do Google, já valorizava a inserção de imagens no texto para efeito de SEO. A partir de 2015, quando começou a usar machine learning com o sistema RankBrain, as fotos ganharam mais importância. Afinal, o Google a cada minuto aprende um pouco mais sobre o que o leitor humano valoriza — e imagem está na lista de preferências.
O Yoast, principal plugin de SEO do WordPress, recomenda que as imagens “reflitam o tópico central do post ou que tenham proposta ilustrativa no contexto do artigo”. Listamos a seguir um conjunto de cinco boas práticas relacionadas a imagens para efeito de SEO.
O Google não lê um arquivo de imagens. Embora tenha havido avanços significativos no reconhecimento de rostos e figuras dentro das fotos, para efeito de SEO, o Google ainda se orienta por textos que acompanham as imagens. Os campos que mais pesam para SEO são:
Trata-se de uma descrição da foto que não fica visível para o leitor. Na verdade, em alguns navegadores, quando se passa o mouse por cima da foto ou quando ela acidentalmente não carrega, o conteúdo do ALT é exibido. Mas, essencialmente, sua função é trazer uma descrição da foto (em texto) no código HTML.
Segundo o Yoast, “o Google valoriza bastante os textos do campo ALT para determinar não apenas o que há na imagem mas também qual o tópico acerca dela”. É, portanto, fundamental que suas imagens tenham o campo ALT bem preenchido.
Em WordPress e outros tipos de CMS (sistema de gerenciamento de conteúdo), o campo ALT aparece como “texto alternativo” na área de edição da imagem.
Na imagem acima, o ALT simplório seria “avião”. Mas uma forma mais inteligente seria usar “avião caça modelo Gripen NG da Força Aérea Brasileira (FAB)”. O Google, assim como um ser humano, compreenderá melhor a descrição se ela estiver mais completa.
As fotos saem de câmeras e smartphones com nomes automáticos, do tipo “IMG-12103.jpg”. Convém renomeá-las para ajudar o Google a encontrá-las — e até para uma melhor organização de seu diretório ou pasta de imagens. Uma dica é usar no nome do arquivo o mesmo texto inserido no campo ALT como forma de simplificar o processo.
Esta, sim, fica visível para o leitor. É o texto descritivo que acompanha a foto. A legenda não é obrigatória, mas é 16% mais lida do que o restante do texto. Por isso, convém usá-la.
Uma dica: procure inserir informações que acrescentem algo à imagem — e não apenas uma descrição óbvia daquilo que se pode ver. Diferentemente do conteúdo do ALT, que demanda uma descrição óbvia, na legenda da foto do avião acima, um redator habilidoso incluirá informações que não aparecem nem sequer no texto. Algo como: “o caça Gripen NG é fabricado na Suécia e, em 2019, passará a ser usado pela Força Aérea Brasileira (FAB)”.
Use imagens que ajudem a contar a história, uma vez que elas também comunicam ou informam algo. Alguns exemplos de imagens úteis são:
Empresas dificilmente contam com uma foto factual, como têm os jornais. Mas elas ocasionalmente surgem. Por exemplo, um evento ou gravação externa pode gerar esse tipo de imagem. O Brainstorm9 encontrou outra saída. Aproveitou a notícia relacionada a um filme e usou um frame para ilustrar sua matéria.
Em entrevistas, é comum usar uma foto tirada durante a conversa ou mesmo um frame do vídeo. Outra opção é extrair a foto do LinkedIn ou do Facebook da pessoa em destaque — se tiver qualidade suficiente, é claro. Neste caso, a Forbes usou a foto de arquivo, de um evento a que Jeff Bezos esteve presente, para ilustrar um post sobre os homens mais ricos do mundo.
Em tutoriais e textos da linha “como fazer”, poucos elementos funcionam melhor que um print da página, como fez o Content Marketing Institute.
Procure passar um briefing claro ao seu designer sobre o que você pretende informar. Ele, então, vai criar uma imagem que comunique o mesmo que o texto. Foi o que fez, por exemplo, o Content Marketing Institute ao publicar um artigo sobre o roadmap (roteiro) de como mensurar o resultado da produção de conteúdo.
Se você não contar com um designer, uma boa opção é utilizar uma foto pré-existente e ilustrá-la com textos e efeitos. Além dos softwares tradicionais, como PhotoShop, Illustrator, Corel Draw e afins, existe uma opção online popular que ajuda a editar imagens de maneira simplificada. É o site canva, que conta com versões gratuita e paga.
Para explicar o desempenho de uma determinada atividade ou comparar dados, gráficos são a melhor opção.
Um dos critérios de análise de páginas web adotado pelo Google para efeito de ranqueamento é o tempo que uma página demora para ser carregada. Não há consenso sobre o que seria o limite razoável de peso (em MB) de uma página. O que se pode afirmar com certeza é que quanto mais rápido for o carregamento, melhor.
Segundo a BBC, a paciência das pessoas dura, em média, três segundos. Esse é o tempo que o usuário está disposto a esperar para que uma página carregue. Passado esse limite, ele simplesmente fecha e logo encontra outro site. Imagens podem retardar o carregamento. Representam, assim, uma ameaça se não forem bem trabalhadas.
O próprio Google oferece um serviço de análise de páginas, incluindo o tempo de carregamento, entre outros diagnósticos.
Como redator, você deve ter o cuidado de editar arquivos de imagens, especialmente no que diz respeito ao peso deles. Diminuir as dimensões ajuda, mas comprimir os arquivos é o que dá mais resultado.
As três opções de formato de imagem mais populares são:
Se você utiliza WordPress em seu site, há diversos plugins que fazem a otimização das imagens, como o Hammy, o SEO Friendy Images e muitos outros.
Quando você ou alguém compartilha seu post nas redes sociais, frequentemente uma imagem acompanha a publicação.
A imagem que vai aparecer é normalmente definida no cabeçalho (<head>) do código HTML de sua página. Na prática, você precisa se certificar de que a sua página contém a meta tag similar a esta:
<meta property=”og:image” content=”http://www.exemplo.com.br/imagem.jpg” />
Se você não tiver conhecimento em HTML, tome uma destas providências:
Afinal, usar fotos e ilustrações gratuitamente de bancos de imagens é prejudicial para efeito de SEO ou não? Talvez a conclusão mais ponderada seja a do Search Engine Journal, segundo o qual esse tipo de imagem não prejudica nada em SEO — mas também não ajuda.
A questão é que imagens são importantes, mas muitas vezes têm custo. Uma saída é usar imagens marcadas para reutilização sob licença Creative Commons. Uma forma de encontrar esse tipo de imagem é pelo próprio Google Imagens. Após fazer uma busca, basta clicar em “Ferramentas” e, em seguida, em “Marcadas para reutilização”.
Se as imagens com licença Creative Commons não satisfizerem à sua necessidade, a saída muitas vezes serão mesmo os bancos de imagens, que geram um debate mais relacionado a estética do que técnico.
Imagens de bancos perdem em originalidade, mas muitas vezes são a única saída. A maioria dos serviços oferece imagens gratuitas e pagas. Alguns exemplos:
Escolha boas imagens, que ajudem seu post a contar uma boa história e prender a atenção do leitor. Dispense especial atenção ao peso das imagens e ao campo “ALT”. Eles serão determinantes em SEO.