No início do ano o Grupo Comunique-se (media tech de comunicação) lançou os resultados de sua pesquisa “Jornalistas de redação na visão dos assessores de imprensa”.
O estudo, que teve mais de 800 respondentes, é uma fonte de dados e insights importante para melhorar a relação entre estes profissionais.
O levantamento foi realizado entre 30 de novembro e 10 de dezembro de 2020, e contou com mais de 800 assessores de imprensa. A pesquisa tem como objetivo compreender a relação entre assessores e jornalistas de redação, criar insights que possam ser compartilhados com todos os profissionais da área, entender as melhores práticas e o comportamento do setor, e contribuir para o desenvolvimento de uma boa relação.
Entre os entrevistados 43,4% declararam trabalhar em agências, 23% em órgão público, 21% em departamento de comunicação em empresa, e 12,6% afirmaram trabalhar como freelancer. Estes profissionais possuem graduação em diversas áreas do conhecimento, sendo as principais, jornalismo (88,5%), relações públicas (4,2%) e publicidade (2,2%).
Quanto aos cargos, 39,5% são analistas ou assistentes, 29,7% são coordenadores, gerentes ou supervisores, 19,3% são CEOs, sócios ou diretores, 10,3% se declararam como freelancer ou autônomo, e em menor proporção (1,1%) são estagiários e trainees.
Questionados sobre a atuação do assessor ser um trabalho jornalístico, 91,2% dos respondentes afirmaram que sim, o que demonstra uma sinergia com a mesma resposta, quando feita aos jornalistas na pesquisa anterior.
Questionados sobre a dependência que as redações enxutas têm sobre o trabalho dos assessores, 51,4% concordaram que existe, 39,5% concordaram que existe em algumas redações e 8,1% discordaram.
Um fato interessante é que 66% dos assessores afirmaram já ter atuado em redação, ou seja, conhecem de perto a rotina do “outro lado do balcão”.
Quanto às preferências por meios de contato, os entrevistados elegem principalmente o e-mail (33%), WhatsApp e afins (31%).
Questionados sobre o que mais os incomoda no jornalista, as principais respostas foram: “ser grosseiro nas respostas” (15%), “não responder e-mails e mensagens” (14%) e “não apurar dados de matéria” (12%).
A pesquisa completa está disponível para download aqui.
O Grupo Comunique-se lançou os resultados de sua pesquisa “Jornalistas de redação na visão dos assessores de imprensa”. O estudo que coletou a opinião de centenas de profissionais tem contribuição importante para o entendimento e o relacionamento saudável entre assessores e jornalistas de redação. Além de ajudar a todas as áreas da comunicação a terem uma visão mais realista deste nicho, com dados e números relevantes.