O trabalho de assessoria de imprensa nasceu no começo do século XX — mais precisamente no ano de 1906. O criador da função foi o jornalista Yvy Lee, que começou a reverter crises de seus assessorados, utilizando como ferramenta a opinião pública. O intuito era buscar a divulgação de dados positivos sobre os seus clientes, utilizando a imprensa informativa e gratuita.
De lá para cá muitas mudanças no cargo de assessor foram acontecendo, de acordo com as adaptações exigidas pelo mercado. O trabalho do assessor de imprensa não precisa ser especificamente e exclusivamente no fluxo de enviar a pauta e realizar follow ups. Existem práticas que podem ajudar ainda mais a ter conteúdos publicados em grandes veículos de imprensa. E uma dessas ações é o jornalismo da fonte, conceito criado em artigo desenvolvido por Edson Gil Santos Júnior e Maria Lúcia Becker.
O conceito consiste em criar uma fonte de publicações para que os veículos e jornalistas de redação venham procurar a pauta — não o oposto. Uma agência de notícias e uma sala de imprensa são bons exemplos disso.
Por muito tempo, o assessor foi a fonte principal para as redações. Inclusive, a oferta de pautas destes profissionais para as redações, geralmente, é maior do que a demanda necessária. Por conta disso, é necessário realizar um mapeamento de veículos que possam ser interessantes para o seu cliente, buscando espaço na mídia e notoriedade ao assessorado, além de buscar alternativas que possam facilitar a publicação.
Um termo mais conhecido do que o conceito de “jornalismo da fonte” é a sala de imprensa. E podemos considerar que ambos possuem uma mesma característica. A sala de imprensa é uma página dentro do site de uma empresa, onde ficam disponíveis todos os materiais divulgados à imprensa, como releases, artigos e cases. O espaço costuma ser adotado por organizações que pertencem à categoria high profile.
Ela também pode estar no site de uma agência de assessoria de imprensa, com objetivo de mostrar, por exemplo, todas as publicações de clientes na mídia. E para que a sala de imprensa seja relevante, é preciso ter recorrência na produção e publicação dos conteúdos. Afinal, imagine só um jornalista entrar na sala de imprensa em busca de novidades sobre a corporação e encontrar somente informações desatualizadas? É uma grande oportunidade de divulgação orgânica perdida.
E não basta somente o conteúdo, é preciso levar também materiais multimídia. Se possível, disponibilize em cada conteúdo diversas opções de fotos. Se conseguir incluir algum material audiovisual, melhor ainda. É uma forma de tornar ainda mais atrativo para o jornalista. Outro dado que deve ser obrigatório na sala de imprensa é o contato da equipe responsável pelas divulgações na mídia. Com isso, o jornalista pode entrar em contato em caso de alguma dúvida ou solicitação.
Utilizar um mailing de jornalistas é uma das opções mais comuns no trabalho do assessor de imprensa. Basicamente, funciona da seguinte forma: o assessor possui uma lista com diversos contatos de jornalistas, segmentados de acordo com a editoria coberta e a região do veículo. Após escolher os contatos ideais, é hora de mandar o conteúdo e fazer o procedimento padrão, utilizando o follow up.
Já no caso de mailings que funcionam como jornalismo da fonte, os jornalistas de redação vão atrás da pauta, como acontece no mailing de jornalistas da Agência de Notícias Corporativas Dino. Os profissionais recebem, automaticamente, conteúdos que são interessantes para a sua editoria e podem republicar o material à vontade. Ou seja, utilizar o serviço de uma agência de notícias também pode facilitar na hora de colocar o conceito em prática.
O jornalismo da fonte consiste, basicamente, em E o conceito de sala de imprensa e agência de notícias são semelhantes ao jornalismo da fonte e possuem um mesmo objetivo em comum: tornar as publicações de um assessorado como referência para os jornalistas, que irão publicar os conteúdos de forma espontânea e gratuita.