Identificar o público alvo, definir o valor – que é diferente do preço – do produto/serviço e trabalhar com ferramentas de automação compõem a base do planejamento para gerar leads com conteúdo relevante
Produzir materiais relevantes que vão além da oferta de compra, enfatizar o caráter informativo que agrega conhecimento aos leitores e levantar possíveis soluções para problemas em diferentes nichos do mercado são, por assim dizer, a “essência” do Marketing de Conteúdo. Uma vez definido como principal estratégia para melhorar a imagem de uma marca ou produto, a empresa passa então para o estágio no qual são definidas as etapas do planejamento, seus aspectos e quais ferramentas serão necessárias.
Após analisar o produto ou marca que deseja trabalhar e identificar seus pontos fortes, incia-se a fase de definição dos materiais a serem criados e quais os formatos que melhor se adequam ao perfil tanto da empresa quanto do público-alvo. Finalizado esse primeiro objetivo, a estratégia ganha caráter específico (com metas bem definidas) e os seguintes elementos entram em questão:
⚠Buyer Persona
A partir de pesquisas de mercado e dados colhidos dos atuais clientes, empresas são capazes de construir uma representação fictícia do “perfil de comprador”. Esse indivíduo simulado ajudará a compreender melhor quais são os interesses do público-alvo ainda não atingido pela marca. Como parte importante da estratégia de marketing, a construção do “buyer persona” faz com que a produção de conteúdo, assim como as ações futuras de abordagem, sejam precisas e realmente despertem o interesse dos leads. Aspectos como localização, comportamento, profissão e áreas de interesse são alguns dos elementos que ajudam na criação do “cliente ideal”.
⚠Definição do valor do produto
O valor, neste caso, não tem relação com o preço do produto ou serviço. Ele está diretamente relacionado à relevância daquilo que é oferecido para os clientes e o quão conectado está às suas necessidades. Após definir a persona, o passo seguinte da estratégia é analisar qual a melhor maneira de apresentar o material para o público-alvo, sempre considerando a segmentação de interesses. Ou seja, é preciso definir qual o valor que cada produto tem para os vários tipos de “clientes ideais” e, então, trabalhar na forma mais eficiente de divulgação – aquela que valorize o conteúdo.
⚠Blog e Redes Sociais
Ferramentas indispensáveis para qualquer estrategia de marketing de conteúdo em ambiente digital. Isso porque serão elas a disseminar os materiais informativos que chegarão até o público-alvo no intuito de, futuramente, convertê-los em leads e então clientes. O blog, por exemplo, não tratará de vendas ou apenas citar o produto/serviço criado pela empresa. Seu foco será na produção de conteúdo que agregue conhecimento e mostre aos visitantes que o intuito é ajudá-los a desenvolver seus respectivos negócios. O mesmo acontece com as redes sociais que servem de canal para interatividade e contato mais “humanizado” com o público-alvo.
⚠Materiais ricos em informação
Gerar materiais informativos, carregados de conhecimento e que apresentem possíveis formas de melhoria para os negócios é, de fato, a essência do marketing de conteúdo. A “troca de saberes” entre empresa e público-alvo cria laços de cooperação para além do simples ato de compra/venda. Isso fortalece tanto a marca quanto a confiança em relação ao que produz. Os conteúdos devem partir tanto de temas abrangentes (ebooks, vídeos e posts de blog sobre realidade do mercado econômico, situação política do país, características do setor industrial etc.) quanto dos específicos (informativos e tutoriais) – baseados nas características do produto/serviço e perfil do buyer persona.
⚠Ferramentas de automação
Com a estratégia estabelecida, ferramentas definidas e conteúdos informativos finalizados, chega o momento de colocar o que foi planejado em prática. Para isso, fluxos são desenvolvidos (com etapas definidas para cada tipo de ação tomada pela futuro cliente diante dos conteúdos apresentados) e implementados nas ferramentas de automação. Essas, por sua vez, são capazes de gerenciar a interatividade do futuro lead com os conteúdos enviando diferentes informativos (e-mails, whitepapers, newsletters) de modo automático. RD Station e HubSpot são duas das principais “tools” que lidam com esse tipo de ação.
⚠Análise, revisão e otimização
Durante a execução do processo, é preciso que a estratégia seja – a todo momento – analisada com cuidado. Ainda que tudo pareça correr bem, são justamente as falhas que apontam a necessidade de revisão e desenvolvimento. Assim como sintomas, elas alertam para a baixa efetividade das ações e, se forem tratadas de imediato, ajudam para que o problema não se torne irreparável – comprometendo todo o projeto de marketing elaborado.
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