O site americano G2 publicou no mês passado uma lista do que ele considera oito mitos do SEO. Nos baseamos naquele post para trazer este rol de afirmações que, por vezes, confundem quem produz conteúdo com o objetivo de ranquear organicamente no Google.
Além das informações do G2, demos também a nossa contribuição com base em nossa experiência no DINO. Cabe pontuar que não se trata da tradução do texto. Usamos as ideias centrais e algumas informações para criarmos este conteúdo.
Ferramentas como MOZ e SEM Rush são muito úteis, sim. Elas fornecem dados que a maioria das pessoas não conseguiria levantar por conta própria. Para alcançar total eficiência em ranqueamento do Google, é difícil imaginar um bom trabalho sem esse tipo de ferramenta — com seus relatórios, inclusive.
Entretanto, é fundamental conhecer os princípios de SEO para que esses recursos sirvam para aquilo que foram concebidos: como ferramentas apenas.
De fato, os algoritmos do Google vêm privilegiando bom conteúdo nos últimos dois anos. Mas não exagere: conteúdo é importante, sim, mas não é o único critério de ranqueamento do Google. Existem muitos outros. Backlinks, que são os links de outros sites apontando para o seu, por exemplo, pesam tanto quanto o conteúdo. Isto apenas para citar um.
Há outras centenas (ou milhares) de itens relevantes relacionados a SEO on-page e a aspectos técnicos que contam na forma como o Google estabelece o ranqueamento.
Muitas pessoas acreditam que construir uma autoridade forte no domínio vai resolver grande parte dos problemas de SEO — inclusive para links pagos e comercialização de domínios. Acontece que os algoritmos do Google já estão bem sofisticados e conseguem perceber o conjunto formado por autoridade de domínio, conteúdo, backlinks e todos os outros componentes de SEO.
O Google, portanto, consegue fazer um bom balanço entre elementos como Boilerplate (valor dos links encontrados nas barras laterais e rodapé), Reasonable Surfer (qualidade dos links no miolo da página) e Pagerank (pontuação atribuída a cada página). Portanto, a autoridade do domínio é mais ampla e complexa do que se pode imaginar.
Houve um tempo em que uma tática de SEO comum consistia em sair postando comentários em outros blogs com links apontando para o seu. Isso era feito de forma massiva, inclusive em blogs que tratavam de temas distintos. Isso pode ter funcionado um dia, mas já não dá certo há anos porque as áreas de comentários em geral usam o atributo “nofollow”.
Isto significa que, quando inserido no código HTML, nenhum link conta para efeito de SEO. Ou seja, o Google não “soma pontos” para o site que recebe o link quando ele tem o atributo nofollow.
Este mito já foi mais forte, mas ainda existe para algumas pessoas, que acreditam que fazer link para outros sites seja prejudicial. É justamente o contrário. Eles ajudam a ranquear mais. O Google, na realidade, entende que sites que fazem link para outros sites estão ajudando seus leitores a obter mais informação e, por isso, os ranqueiam melhor.
Algumas pessoas se perguntam se publicar posts diariamente — ou mesmo várias vezes por dia — ajuda a ranquear melhor no Google. Isso, na realidade, depende do tipo de tema que você cobre. Se forem temas que demandam atualizações constantes, como notícias, talvez a atualização permanente ajude, sim. Mas temas mais educativos não têm essa necessidade.
O Google define conteúdo duplicado da seguinte maneira: “blocos de conteúdo que sejam semelhantes inteira ou parcialmente a outro conteúdo”. O fato de o Google definir o que é conteúdo duplicado não significa que ele puna quando encontra um. De fato, não existe qualquer penalidade para isso. O que acontece é que o Google vai ranquear apenas um deles.
Você pode, ainda, usar recursos para publicar conteúdo duplicado e indicar isso ao Google. O principal deles é a tag link canônico.
Existem diversos estudos que mostram que o tamanho do texto simplesmente não conta como fator de ranqueamento. O que vale é a qualidade da informação que aparece nele. Simples assim.
Existem mitos de ranqueamento orgânico no Google que ainda confundem os produtores de conteúdo. Cabe a redatores não apenas entender os conceitos de SEO mas também ficar atentos a lendas que podem prejudicar o seu trabalho. Neste post, desvendamos oito delas.